A sequência mais espetacular do filme “A turma do Maestro Junior” não teve, lamentavelmente, nenhuma câmera por perto. Em outubro de 2021, foram apresentados dois craques: Junior e o cineasta Daniel Furiati, por acaso dois ilustres aniversariantes da semana. Marcaram a primeira reunião em Copacabana, antes da sagrada pelada do Vovô Garoto e, entre um autógrafo e outro dos passantes, conversaram sobre o projeto. Sem se intimidar com o ídolo, uma instituição do nosso futebol, e ainda por cima uma instituição de sunga, Daniel contou o que nosso filme gostaria de investigar.
A partir de famosa foto de Junior com os novatos do Flamengo do timaço de 1992, investigar o que eles aprenderam com o lendário craque e o que este aprendeu com eles. Um ano de filmagens depois, ficamos sabendo que:
– Aquela moçadinha do Flamengo deixava todos de cabelos brancos, a ponto de um deles ter fugido dirigindo o ônibus do clube;
– Houve um jovem craque, artilheiro nato, que quase abandonou a carreira por depressão, salvo pelo xerife do time;
– Um dos jogadores do time campeão precisou comprar bolas para o Flamengo poder treinar;
– Uma pegadinha de mau gosto dos moleques na sauna quase fez o tempo fechar no elenco;
– Uma inovação tática lançada pelo treinador Carlinhos Violino depois seria usada por Luxemburgo com sucesso;
– E, por fim, aprendemos que produzir um filme de futebol no Brasil é dureza, e que um minuto de imagens de velhas emissoras pode sair por 7 mil reais. Tenso.
O documentário agora tem tudo para ir parar nos cinemas, quiçá na telinha do Sportv. Mas para sair como o Maestro e o Flamengo mereceriam, e não com um orçamento de Bambala ou Arimateia, precisamos dos torcedores e amigos do peito.
Confira como colaborar no link e divulgue para todos os rubro-negros que ainda não apoiaram. Podem acreditar, será uma viagem inesquecível ao velho Maraca e a um futebol que não volta mais.
LINK PARA COLABORAR: A TURMA DO MAESTRO JUNIOR
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